terça-feira, 2 de julho de 2013

Cinquenta Tons de Liberdade - E.L. James - Ed. Intrínseca


Comecei a ler o terceiro e último livro da trilogia com um cuidado enorme para não ir rápido demais. Afinal, eu estava com medo de sofrer a "depressão pós Gray". :)

Antes de ler essa resenha, que tal ler o texto sobre o primeiro livro e o segundo livro da trilogia?

Realmente, quando o livro acaba você fica torcendo para:
A - O filme ficar pronto ontem e ser bom
B - A autora resolver escrever a trilogia do ponto de vista do Gray para termos, no mínimo, mais três livros explorando a história

Bom, mas voltando ao livro, confesso que, dos três, esse foi o que eu gostei menos. O livro praticamente contém aventura e romance "água com açúcar". O erotismo fica quase completamente de lado e o ar de "mistério" e "conquista" entre o casal some para dar lugar a uma família feliz de conto de fadas, com uma rotina, filhos e tudo o que vemos todo dia nas nossas próprias vidas. Para mim, o lado "diferente-da-minha-vida-normal-de-uma-mulher-de-31-anos" dos dois primeiros livros me encantou muito mais.

Uma prova de que esse livro não me encantou tanto é que eu não sentia aquela vontade louca de ler "só mais uma página" quando o certo seria você fechar o livro e dormir, porque já está tarde. Desta vez, eu olhava no relógio e fechava o livro quando via que o sono estava chegando.

O legal é ver que, no segundo livro, o frio Gray muda muito sua maneira de ver a vida. E, no terceiro, a sem sal Ana é quem sofre a maior mudança. E, no meio do livro, PRECISO dizer que acontece uma coisa e que o Gray tem uma atitude e uma reação extremamente bizarra! Quase fechei o livro, porque me decepcionou tanto que não acreditei que Ana não tenha dado uns três tapas na fuça dele. Revoltou, mesmo! E o casal perdeu um pouco do seu encanto para mim, depois disso. Eu entendo que tem todo o trauma do Gray e tudo o que ele esperava curtir com Ana ao seu lado, mas a atitude que ele teve foi machista e ridícula, acho que a autora apelou.

O final? Não, ele não é surpreendente, ao contrário, é bem previsível. Mas dá um certo "conforto" para quem sempre torceu pelo casal.

Conforme fiz na resenha do segundo livro, deixo vocês com uma frase marcante do 50 Tons Mais Escuros:

"Gray: - Não vá embora, por favor. Tenha um pouco de fé em mim e um pouco de paciência. Por favor."


Sobre a autora

Erika Leonard James nasceu em 7 de março de 1963 e é mais conhcida pelo pseudônimo de E.L. James. É britânica e autora da trilogia 50 tons, que a lançou como escritora. O sucesso dos livros foi tanto que ela já vendeu os direitos para a filmagem do filme. Em 2012 foi considerada pela revista Time umas das 100 pessoas mais influentes do mundo.

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